Reitoria

CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO E DISTORÇÃO DA OCUPAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE SERVIÇOS GERAIS DA UFPR

O Departamento de Serviços Gerais (DSG) da Universidade Federal do Paraná foi ocupado no dia 10 de abril por estudantes e trabalhadores terceirizados que se colocam contra as perseguições políticas e a favor da recontratação dos trabalhadores que se mobilizaram contra cortes e, em consequência disso, foram demitidos. A ocupação ocorreu por volta do meio dia, horário em que os servidores do local saem para almoçar, e os manifestantes solicitaram que estes deixassem o prédio para que a ocupação ocorresse.

A maioria dos servidores saiu do prédio com tranquilidade e sem discordar da ocupação. Uma minoria, contudo, não quis se retirar, tendo ofendido e agredido alguns estudantes, além de disseminado a informação mentirosa de que teriam sido mantidos reféns na ocupação. A Polícia Militar foi acionada à pedidos dessa minoria de servidores e a grande mídia, contrária às mobilizações, aproveitou para cobrir a situação de maneira distorcida e sensacionalista. Além disso, vídeos curtos foram divulgados pela mídia, bem como pela Reitoria da UFPR (em nota), de forma descontextualizada e criminalizadora.

Aproveitamos para denunciar também a conivência do Diretório Central dos Estudantes diante deste cenário. A gestão do DCE O Rolê é Nosso – 2017/2018, que deveria representar os estudantes, na prática, coloca-se a serviço da Reitoria e de suas decisões. Tanto estudantes quanto terceirizados já denunciaram a postura reacionária que o DCE assume. Vale lembrar que a gestão foi a favor do aumento do valor do Restaurante Universitário (RU) e que, portanto, não se coloca a favor dos estudantes e pelos estudantes, e nem soma na luta das e dos terceirizados.

Não podemos permitir que informações mentirosas contribuam para uma possível criminalização da ocupação. A perseguição política e a criminalização das lutas é um instrumento histórico e eficaz das classes dominantes para sufocar e impedir que mobilizações sociais contra retrocessos e pela garantia e conquista de direitos ocorram.

CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DA OCUPAÇÃO!
CONTRA A DISTORÇÃO DE FATOS! TODA SOLIDARIEDADE E APOIO!

ESTUDANTES E TRABALHADORES OCUPAM O DEPARTAMENTO DE SERVIÇOS GERAIS DA UFPR!

Nesta terça-feira (10/04/2018) ocorreu uma manifestação contra a perseguição política a trabalhadores terceirizados da cozinha da Universidade Federal do Paraná (UFPR) que se mobilizaram contra cortes e retrocessos em seus direitos, tendo como resposta às reivindicações suas demissões. A UFPR e as empresas terceirizadas contratadas para prestar serviços têm sido denunciadas devido à intensa exploração que as trabalhadoras e os trabalhadores vivenciam. No entanto, nada tem sido feito.
Em resposta a essa situação, estudantes e trabalhadores vêm se mobilizando e no dia de hoje ocuparam o Departamento de Serviços Gerais (DSG), órgão da UFPR incumbido do pagamento dos contratos das empresas terceirizadas e das licitações em geral. A ocupação não pretende acabar até que as reivindicações sejam atendidas, sendo elas: a readmissão imediata dos trabalhadores demitidos e estabilidade por seis meses e a não criminalização dos estudantes que compõem a ocupação.

A Polícia Militar (PMPR) isolou por algumas horas a Reitoria da Universidade, e, ao contrário do que a grande mídia (contrária às mobilizações) divulgou, a ocupação não fez nenhum servidor ou qualquer outro indivíduo de refém e nem agrediu qualquer pessoa. A distorção das informações é de interesse político a fim de criminalizar a ocupação e secundarizar a urgência das pautas.
Cabe ressaltar que já passou da hora da Reitoria da UFPR se posicionar e mudar a postura conivente que assume diante das inúmeras denúncias de exploração dos trabalhadores terceirizados de todas as categorias. Em Brasília, na UNB, estudantes e trabalhadores terceirizados também se mobilizaram hoje, afinal, a terceirização está entre os pilares que sustentam o projeto político neoliberal de sucateamento das Universidades Públicas, sendo, portanto, um problema comum em tais instituições.

Ressaltamos a importância da luta nacional de estudantes e trabalhadores unificados contra a terceirização e a precarização da Universidade Pública!

Sangue, suor e precarização – é isso que compõe a terceirização!
Contra o sucateamento das Universidades Públicas e a exploração das e dos trabalhadores terceirizados!

Reitoria da UFPR Ocupada!

O comando de greve dos estudantes da UFPR tentou hoje, dia 31 de agosto, continuar a negociação das pautas estudantis. Houve uma assembleia geral dos estudantes seguida de um ato para pressionar a negociação. Buscamos barrar os cortes orçamentários advindos do ajuste fiscal e defender a universidade pública e de qualidade. É importante salientar que esse processo de negociação vem acontecendo desde o começo do ano com a Frente de Mobilização do Estudantes do Paraná (FMEP) pois entendemos que só a organização coletiva dos/as diretamente implicados muda a vida. A reitoria, infelizmente, dificulta nossos avanços por meio de sua postura autoritária e burocrática, retrocedendo e não assinando nenhum documento garantindo aquilo com o qual verbalmente se comprometeram na última negociação.  Em virtude dessa postura não dialogável, foi decidido pressionar por meio de uma ocupação do prédio administrativo da reitoria.

Entendemos que nenhuma conquista vem de cima. Se hoje nossa educação ainda é pública, foi devido à organização coletiva e combativa dos/as de baixo. Assistência estudantil não é uma brincadeira e nenhuma esmola, é a resistência daqueles/as que são ameaçados a abandonar seus cursos pela falta de políticas públicas.

Uma ocupação é um meio de pressionar e garantir condições mínimas para o funcionamento da universidade.  Ela serve como um instrumento de luta legítima para pressionar a reitoria quando ela se nega a avançar nas nossas pautas. Pois de todas as possibilidades, ficar parado frente ao que nos assola é a que menos faz sentido. Somente através de ações diretas como essas tomamos a história em nossas mãos e nos provamos sujeitos ativos da luta. Pois quem não se organiza, é organizado por alguém.

Defendemos que essa organização se dê de forma horizontal e autogestionada. Ou seja, que ela tenha como princípio que todos tenham voz e participem ativamente das decisões do movimento. Quando os de baixo se movem, os de cima tremem.

SÓ A LUTA MUDA A VIDA! RUMO A NOVOS AVANÇOS!

greve ufpr

Nota de Apoio à Ocupação da Reitoria da UEL

Na última segunda-feira(22/06) mais um duro golpe foi aplicado aos servidores e servidoras do Paraná: o projeto de reajuste salarial defendido pelo governo do estado foi aprovado, em detrimento aos 8,17 % de aumento, pauta defendida pelos trabalhadores e trabalhadoras do funcionalismo público e que era a principal pauta da greve de docentes e servidores/as das universidades estaduais. No dia seguinte a votação, professores e agentes da Universidade Estadual de Londrina(UEL) realizaram assembleia na qual foi votada pela maioria a saída da greve. E esse parece ser o caminho a ser seguido no decorrer da semana pelas demais universidades do estado.

Porém, os/as estudantes da UEL apontam para outro caminho, o da resistência. A greve estudantil possui pautas mais amplas, se colocando contra a precarização da universidade pública e defendendo, dentre outros tópicos, políticas de apoio à permanência estudantil, como a contratação de servidores/as para o Restaurante Universitário, a abertura do RU aos finais de semana e a ampliação do Centro Estadual de Educação Infantil, para permitir que filhos e filhas de estudantes e funcionários/as possam usufruir do serviço. Em assembleia histórica, as/os estudantes deliberaram pela continuidade da greve estudantil e pela ocupação da reitoria da universidade, mantendo-se em estado de assembleia permanente.

Somente a organização, a mobilização e a Ação Direta poderão fazer com que estudantes e trabalhadores avancem na conquista de seus direitos. Que a luta das/dos estudantes da UEL sirva de exemplo e inspiração nesse momento em que os desmandos e a truculência dos de cima tem prevalecido.

TODA SOLIDARIEDADE AS/AOS ESTUDANTES DA UEL!

VIVA A AÇÃO DIRETA!

LUTAR! CRIAR! PODER POPULAR

Nota de solidariedade às/aos estudantes e trabalhadores da UNESP

O Coletivo Quebrando Muros vem por meio dessa nota expressar todo o apoio e solidariedade aos estudantes e trabalhadores da Universidade Estadual Paulista (UNESP).

O ano de 2015 têm sido, desde o início, um ano de muita luta e resistência diante das políticas de austeridade do Estado. Em prol do lucro dos empresários, vivemos uma época de extremo retrocesso em relação aos direitos da classe trabalhadora.

Por lutarem por direitos básicos para a permanência dos mais pobres na Universidade, como moradia e assistência estudantil, estudantes têm sido perseguidos e ameaçados pela Reitoria. Além de não atender as demandas da comunidade acadêmica por condições dignas de trabalho e estudo, a Reitoria da UNESP usa da velha tática do Estado de criminalização do movimento social, com tentativas de expulsões, sindicâncias e repressão policial contra estudantes. Isso nos mostra, mais uma vez, o real descaso do governo com relação à universalização do ensino superior.

Apesar da revogação da expulsão de 17 estudantes do campus Araraquara (que permanecem suspensos), a repressão segue contra aqueles que lutam contra os desmandos e o autoritarismo da Reitoria.

A luta por melhores condições de ensino e de trabalho nas universidades públicas é uma luta legítima pela inclusão! Desse modo, a resistência de estudantes e das trabalhadoras e trabalhadores da UNESP segue como um exemplo, e nos colocamos ombro a ombro nessa luta!

cqm

Contra a criminalização das lutas! Lutar não é crime!
Por uma universidade pública, gratuita e de qualidade! Para todas as pessoas!
Lutar! Criar Poder Popular!

Nota de solidariedade às mulheres da UFPR

O Coletivo Quebrando Muros presta todo apoio e solidariedade às mulheres estudantes da UFPR, em especial as dos campi Politécnico e Reitoria, que recentemente têm enfrentado uma série de ameaças e violências dentro do espaço da universidade.

No dia 25 de maio, no prédio de Arquitetura e Urbanismo apareceu um cartaz extremamente lesbofóbico e com incitação ao estupro corretivo – prática defendida para a “cura” de mulheres lésbicas – além de outros xingamentos. Na mesma semana, outras pichações com conteúdo misógino e anti-feminismo surgiram na Reitoria, em especial dentro do Centro Acadêmico de Ciências Sociais (CACS).

Aplaudimos a firme auto-organização das mulheres, que resistem apesar das duras críticas recebidas dos setores mais conservadores. Entendemos que é um certo teste de privilégio social o quanto somos permitidas a responder às nossas opressões. Infelizmente, esse é o tipo de ataque que costumamos esperar ao levantar nossas vozes. Historicamente o espaço público e da política não é destinado à mulheres, nem à pessoas negras, trans*, homossexuais e pobres. E o recado que estão tentando nos dar é bem claro: não ouse lutar, não ouse gritar!

Mas resistiremos! Sempre tentaram nos calar, mas nunca nos calarão! Acreditamos na auto-organização das pessoas de baixo, oprimidas e exploradas, para a construção de uma nova sociedade.Temos a certeza que se os nossos gritos forem cantados em consonância, serão escutados!

Que nossa revolta alimente nossa ação, e nossa raiva seja canalizada em mais força para lutar!

NÃO, NÃO, NÃO PASSARÃO!

nãopassarão

[Curitiba] 2º Círculo de Estudos em Sindicalismo Revolucionário

O Coletivo Quebrando Muros convida para o 2º encontro do Círculo de Estudos sobre Sindicalismo Revolucionário!

Nesse próximo encontro faremos uma abordagem crítica sobre a Central Única dos Trabalhadores (CUT) com o apoio do professor de Economia da UFPR, Lafaiete Neves.

O objetivo do Círculo de Estudos é o de construir uma proposta de atuação libertária no meio sindical e para tanto, nosso 1º encontro debateu o tema “Sindicalismo e Movimentos Sociais”, em que foram tratadas questões como burocracia sindical e o papel de um sindicato combativo e de resistência na organização da classe trabalhadora.

Quando: Sábado, 23 de maio, 15 horas.

Onde: Sala 502 – prédio Dom Pedro II – Reitoria da UFPR

III Grupo de Estudos em Autogestão – Curitiba

11140276_949002435166955_7909810195153038980_n

O Coletivo Quebrando Muros convida abertamente todxs interessadxs em debater conosco o tema da Autogestão aplicado à prática política e seus afins, no Grupo de Estudos em Autogestão (GEA).

Nosso último encontro aconteceu no dia 06/05 com uma discussão sobre a cartilha da Universidade Popular/RJ – MTD (atual MOB), chamada ‘CAPITALISMO, ANTICAPITALISMO E ORGANIZAÇÃO POPULAR”.

Nesse encontro vamos continuar discutindo a SEGUNDA PARTE da cartilha, (baixe o texto completo aqui: https://quebrandomuros.files.wordpress.com/2010/06/cartilha_anticapitalismo-e-organizac3a7c3a3o-popular.pdf )

E quem não veio nos outros encontros consegue acompanhar este tranquilamente!

QUANDO: Quarta-feira, 18/05, 18:45.
ONDE: Sala 506, D. Pedro II (prédio menor), Reitoria UFPR.

[Curitiba] II ELVIRA: O que a Redução da Maioridade Penal tem a ver com as mulheres?

O Grupo de Gênero do Coletivo Quebrando Muros convida a todxs para o II ELVIRA de 2015!

O ELVIRA é um Círculo de Estudos Feminista Classista, que tem como intuito entender e aprofundar o debate sobre a relação entre Feminismo, Luta de classes e outras lutas de resistência.

Neste encontro discutiremos a Redução da maioridade penal e o que isso tem a ver com as mulheres. Para encarar a situação de frente, devemos entender as condições da juventude, que perpassam classe, raça e gênero, as mulheres encarceradas, a família, a opressão policial.

Vem ganhar instrumentos!
Vem se empoderar!
Vem debater o que a gente tem a ver com tudo isso!

Data: 13 de Maio – Quarta-feira
Horário: 18h30
Local: sala 507 do prédio D. Pedro II – Reitoria UFPR

Elvira Boni

Chamada de mobilização pelo prédio do DCE

Já são anos de ameaça da Reitoria para tirar o Prédio do DCE do Movimento Estudantil!No dia 10, a Reitoria mandou fechar o RU Central devido a uma suposta contaminação da água, que teria acontecido por conta de rompimento de um cano. O Restaurante Universitário ficou fechado por 12 dias e um laudo comprovou que não havia nenhuma contaminação na água – contaminação essa que o Reitor colocou na conta das ocupações do prédio em postura totalmente elitista, higienista e xenofóbica contra coletivos e pessoas que usavam o DCE para diversas atividades abertas.

Dia dia 18, sábado que precedia um feriado prolongado, a Reitoria mandou a Polícia Federal e Polícia Militar fazer a reintegração de posse do prédio, já com a autorização de usar a força, spray de pimenta, gaz lacrimogênio e bala de borracha contra o movimento de resistência.

Hoje o prédio está lacrado com solda na porta e amanhã vai acontecer o Conselho Universitário (COUN), tendo como ponto de pauta o Prédio do DCE. O Movimento Estudantil da UFPR não pode ficar inerte frente aos ataques da Reitoria. O espaço do DCE é dos estudantes!

Amanhã às 9h, todo mundo no Patio da Reitoria! Vamos pressionar o COUN e o Reitor a nos devolver o espaço que usamos pra organização e articulação do movimento estudantil e outros movimentos sociais, prédio em que fazemos festas que arrecadamos verbas pra nos autofinanciar e nos manter autônomos.

A NOSSA LUTA É TODO DIA, O PRÉDIO É NOSSO, NÃO É DA REITORIA!

Leia mais em: https://quebrandomuros.wordpress.com/2015/04/19/reitoria-da-ufpr-ignora-decisao-estudantil-e-expulsa-coletivos-do-predio-do-dce/