greve geral

A FAGULHA Nº 12 – AGOSTO/2017

É com alegria e muito trabalho coletivo que o Coletivo Quebrando Muros lança a 12ª edição do Jornal A Fagulha, publicação que já se encontra em seu sétimo ano!

Confira uma breve apresentação do coletivo seguida de textos sobre a atuação d’A Outra Campanha – PR, especialmente durante o ano passado; um balanço das manifestações que tomaram o país nos últimos anos; a importância histórica da Greve Geral enquanto instrumento de luta dos trabalhadores ainda hoje e, por fim, um pequeno resgate das mobilizações contra a PEC 241/55 e a Reforma do Ensino Médio que marcaram o ano de 2016, com enfoque no movimento de ocupações de escolas e universidades.

Clique na imagem abaixo para ler a versão em pdf ou peça um jornal impresso para um/a de nossos/as militantes.

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A Fagulha N°10 – maio/2015

O Coletivo Quebrando Muros acaba de lançar a 10ª edição do jornal A Fagulha! Nesta edição falamos sobre a luta dos servidores e servidoras do Paraná, os ataques da classe dominante à Educação, a tentativa de aumento da terceirização e de redução da maioridade penal.

Confira nossos textos sobre: resistência dos servidores e servidoras à repressão e corte de direitos; sindicalismo combativo x burocracia sindical; luta e ataques à Educação; TERCEIRIZAÇÃO NÃO: ataque da classe dominante com o PL4330; e REDUÇÃO NÃO: Paraná contra a redução da maioridade penal.

Confiram clicando na imagem ou no link: A Fagulha 10

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29 de maio, dia de luta e resistência!

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10 mil pessoas nas ruas!
10 mil pessoas na luta!

Em um dia de mobilização nacional contra a terceirização, o corte de direitos e o ajuste fiscal do governo federal que ataca a classe trabalhadora, o Paraná esteve em luta.

Um mês após o massacre de 29 de abril, inúmeras categorias se reuniram e fizeram manifestações em todo o Paraná. Em Curitiba, o ato com 10 mil pessoas seguiu rumo à Praça 29 de abril, palco do massacre do mês passado.

Os ataques do Estado não param. O Governo Beto Richa e Dilma continuam a atacar os direitos da classe trabalhadora e não cedem nas negociações, mas a resistência vai continuar!

Cada vez mais greves estão sendo deflagradas e a radicalização vem aumentando. A burocracia sindical tenta frear o povo, mas a mobilização continua. O governo estadual não cede nas negociações com os servidores públicos, mas a greve continua.

Milhões de trabalhadoras e trabalhadores deram suor e sangue pelos direitos que conquistamos; e vamos continuar essa grande história de luta da classe oprimida!

A RESISTÊNCIA CONTINUA!
NENHUM DIREITO A MENOS!
POR UMA GREVE GERAL PELA BASE!

MANIFESTO DA FRENTE DE MOBILIZAÇÃO ESTUDANTIL DO PARANÁ

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Nós, estudantes de universidades do Paraná, desde o início de 2015 estamos sentindo os efeitos das medidas de desmonte da educação pública, tanto nas universidades federais quanto nas estaduais. Já no início do ano, a sociedade recebeu a notícia do corte de verbas que o governo Dilma (PT) realizaria, principalmente, naquelas repassadas para a Educação. Estima-se um corte de R$ 7 bilhões do orçamento repassado para as universidades, o que tem impacto direto no pagamento de contas de luz e de água e dos contratos com empresas terceirizadas, e na assistência estudantil, tão necessária para nossa permanência. Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), por exemplo, apesar de notas oficiais da reitoria “garantirem” as bolsas estudantis, o que se observa na prática são atrasos, redução no número de bolsas em projetos e até mesmo restrição do acesso à bolsa permanência.

No âmbito do estado do Paraná, temos também medidas de ajuste fiscal aplicados sobre os direitos trabalhistas. O governador Beto Richa (PSDB), em fevereiro, tentou aprovar seu “pacotaço”, em que figurava o projeto de alteração da previdência dos servidores públicos estaduais, a fim de cobrir o rombo que existe no orçamento paranaense. Os professores da rede estadual, tanto das universidades quanto do ensino secundário, e demais servidores estaduais não tardaram a realizar um movimento de greve em resposta a esse intitulado “pacote de austeridade”. Professores estaduais da Faculdade de Artes do Paraná (FAP) e da Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap), que integram a Universidade Estadual do Paraná (Unespar), estão em mobilização.

Somado a isso, temos ainda a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 1.923, considerada válida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em abril, que considera constitucionais as normas que dispensam licitação em contratos entre o Poder Público e Organizações Sociais (OSs). Essa decisão implica, por exemplo, na possibilidade de contratação de professores de universidades públicas via OSs e sem concurso – é a terceirização aliada à privatização da Educação. Além disso, vale lembrar que isto vale para todos os serviços públicos, inclusive no ramo da Saúde, que agora serão passíveis de executar tais contratações.

A Frente de Mobilização Estudantil do Paraná entende que esse desmonte da educação pública não é um fenômeno isolado da realidade da classe trabalhadora brasileira. A crise que assola o país é, portanto, real e está sendo pesada para os trabalhadores e aqueles ainda em formação, isto é, nós estudantes. Não só a Educação vem sofrendo corte orçamentários e tentativas de privatização, mas também todos os trabalhadores correm o risco de terem seus trabalhos precarizados com vínculos trabalhistas mais frágeis. Atualmente, temos em trâmite no Senado Federal o Projeto de Lei (PL) 4.330/2004 que permite a terceirização de toda e qualquer atividade de uma empresa – claramente um atentado contra a classe trabalhadora, uma das maiores retiradas de direitos dos últimos tempos. Caso aprovado, o PL criará uma situação em que haverá menos direitos trabalhistas, exploração de mão de obra, maiores jornadas de trabalho, alta rotatividade, baixa remuneração e perda de qualidade dos serviços – tudo em prol das grandes corporações e da burguesia.

Diante desse cenário, entendemos como fundamental a mobilização de estudantes contra os cortes de verbas da educação, contra a retirada dos nossos direitos conquistados (como a assistência e permanência estudantil) e pela melhoria constante da educação pública. Assim como é essencial a articulação entre os estudantes das universidades do Paraná, bem como com dos servidores e professores dessas universidades. A crise nos afeta como classe trabalhadora que somos e necessitamos da unidade da classe contra a retirada dos nossos direitos. Não é a toa que já se gritava em 29 de abril, dia do massacre dos professores estaduais do Paraná pelo estado, a GREVE GERAL.

Por isso, convocamos estudantes, servidores e professores a mobilizarem seus cursos, estando nos Centros Acadêmicos ou não, setoriais de estudo, universidades e sindicatos, e a entrarem na luta a favor de nossos direitos e futuro. Somos uma frente formada inicialmente no Conselho de Entidade de Bases (CEB) da UFPR e com participação aberta aos estudantes da Universidade. Mas temos por objetivo a articulação com outras universidades do Paraná e com os trabalhadores para pautarmos a luta unificada! Contamos com a presença de todas e todos!

VAMOS À LUTA!
É pra unir! É pra lutar! Greve geral, greve geral no Paraná!

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